segunda-feira, 2 de julho de 2012


O Salmo primeiro e as práticas devocionais

As exigências do mercado, as novas tendências do mundo globalizado, a correria por causa dos estudos, são causas que nos fazem perder de vista o cuidado com a nossa saúde e bem estar espiritual. Cada vez mais, jovens e adultos cristãos, estão gastando mais tempo e energias com os assuntos desta vida e deixando de lado uma vida de mais intimidade com Deus e isso se evidencia pelo abandono das práticas devocionais. Esses exercícios “vão diminuindo progressivamente a distância que há entre Deus e o homem”. É por essa razão que o Salmo primeiro coloca diante de nós como um espelho, o contraste entre o justo e o ímpio. Observe que o justo, não é somente descrito pelo que evita (v.1). Ele é descrito como alguém que ama a lei de Deus.
“...o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite”(v.2).

O justo se deleita em Deus, o Trono da graça é a base do prazer de sua alma. É na presença deste Deus Todo Poderoso, que eles obtem misericórdia em tempo de necessidade, força em cada conflito. O justo tem prazer em ouvir a voz de Deus e falar com ele. Se queremos de fato um avivamento, viver de maneira fiel e sadia, é necessário nos aplicarmos a leitura das Sagradas Escrituras e a oração.
 


I.                    Pela leitura da Bíblia, Deus fala conosco; mostrando sua glória, seu amor, seu poder, sua misericórdia e Santidade. A prática da leitura da palavra de Deus é a arte de procurar o Senhor nas páginas das Sagradas Escrituras até achar, não é nos achegarmos a ela para fazer uma leitura apenas acadêmica, apologética, homilética ou supersticiosa. A leitura devocional da palavra Deus se diferencia de todas as outras leituras, por que nela buscamos o próprio Deus para saciar a sede de nossa alma, é através dela que enxergamos toda a riqueza que está por trás da mera letra, é através dela que ouvimos a voz do próprio Deus falando conosco. É através da leitura devocional que sugamos todo o leite contido na Palavra revelada e escrita, mediante uma leitura responsável e o auxílio do Espírito Santo.

II.                  Pela oração, nós falamos com Deus; mostrando nossas dores, sofrimentos inquietações, medos, dúvidas, complexidade, carência, imperfeição e pecados. A prática da oração é a arte de entramos no Santo dos Santos, de nos colocarmos na presença do próprio Deus em espírito, por meio da fé, valendo nós do Sacrifício de Cristo, e falar com Deus com toda a liberdade. A oração não é somente súplica, oração é adoração, ações de graça, confissão, extravasamento e intercessão. A oração deve ser preventiva, intensiva e vigilante, ou seja, devemos orar antes, durante e depois da tentação.

Observem que no v. 3,  o justo “é comparado com uma árvore viçosa, sempre florescendo por que há água abundante próxima”(-Bíblia de Estudo Genebra).

No v. 4, somos informados que “os ímpios não são assim;...”. Eles não têm prazer na lei do Senhor, não gastam seu tempo com a leitura da Palavra de Deus, nem mesmo com a oração, para esses, não há prazer algum nesse tempo com Deus; é chato, enfadonho. É por isso que encontramos pessoas dentro da igreja reclamando da vida, sem firmeza, sem raiz, levados por todo o vento de doutrina, “são...como a palha que o vento dispersa”(v.4).Estes são descritos como perversos que não prevalecerão no juízo, como pecadores que não ficarão na congregação dos justos.(v.5)
A pergunta que fica é, de que lado você está? Qual tem sido o seu caminho?

Que o Pai tenha misericórdia de nós!
De seu “mano”

Aldair Ramos Rios



*CÉSAR, Élber Magalhães Lériz;  Estudos Bíblicos DIDAQUÊ- Série Maturidade Cristã-Editora Didaquê.
*GENEBRA, Bíblia de Estudos; Editora Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil.

 
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